quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os sabores no meu caminho

Já sei uma coisa que me faria muito feliz. Sair pelo mundo conhecendo lugares e seus sabores. Para concluir cada descoberta uma matéria sobre este novo olhar. Toda vez que vou em um bom restaurante, onde a qualidade é vísivel e o sabor é daqueles inesquecíveis como a Pizza à Moda da Casa São Paulo ou o escondidinho de carne seca do Bahrem e vale lembrar da batata frita à moda daquele lugar que também tem um sabor inigalável.
Entre os lugares que andei tem os sabores da cidade de São Paulo. Na minha última ida a capital paulista tive a oportunidade de visitar dois bons restaurantes. Um deles era especializado em comida contemporânea e o outro um italiano. Perfeitos os lugares, assim como a comida. Diria que são ambientes ideais para um início de romance, tanto que o contemporâneo realiza bifes de casamento em seus salões. Este espaço para eventos é um lugar diferente daquela São Paulo inundada por concreto, o complexo de restaurantes fica em uma área verde que se parece com uma praça.  
Lembrei também hoje da cidade de Natal, quando provei um bobó de camarão, no Restaurante Erva Doce, que até hoje não havia comido nada tão bem equilibrado. O tempero e os ingredientes básicos do bobó estavam em quantidades perfeitas deixando na memória uma saudade boa de uma viagem de reencontros. É como se a beleza portiguar pudesse ser definida por um sabor.
Mas foi em Salvador que aprendi a gostar de moqueca e sugiro que todo mundo prove e leve da Bahia, a lembrança de um sabor forte e vibrante. O Senhor Moqueca um especialista no prato tem todos os tipos imagináveis de moquecas: peixe, camarão, lula, lagosta e tantos outros sabores do mar.
A gula só pode mesmo ser um pecado, porque alguns pratos parecem ser criação de deuses, verdadeiras obras de arte capazes de tornar um dia mais feliz e até mesmo inesquecível.
Sabores podem mesmo marcar uma vida, afinal, alguns nunca conseguimos reproduzir. Como aquele leite com chocolate nas tardes de domingo na casa da vó ou a pamonha na fazenda.

3 comentários:

Lian Tai disse...

Lembrei o filme "Comer, rezar, amar". Adoraria essa vida.

Erika Lettry disse...

Hum...Isso é que é vida. Só agora, depois de "velha", comecei a prestar atenção nessa coisa de sabor. E estou me apaixonando!

Maria Cristina disse...

Huuumm... em breve uma Erika cozinheira??? ai ai tiengo miedo! kkk

Sabores são inesquecíveis mesmo. Esses dias achei uma "farinha" que comia na casa da minha vó, no Paraná, se chama "pinduca". Quando provei, foi como voltar no tempo. Até me emocionei. E viva os sabores!