domingo, 18 de dezembro de 2011

Cozinha com arte e sofisticação

Meu sonho de consumo dos últimos 6 meses era um livrinho de receitas da Maison Laudurée, para quem visita o blogger e nunca ouviu falar da doçaria, ela é uma das mais conceituadas lojas do segmento no mundo. Lá, os doces parecem ter saído de telas de arte, são pequenos pedaços de sonhos talhados em requinte, sofisticação e muita atenção aos detalhes. Enquanto não vou a Paris conferir o sabor dessas maravilhas, vou tentar reproduzir essas delícias na minha cozinha.
Tentei encontrar o livro no meu aniversário, em novembro mas não havia uma edição, em Goiânia. Ontem, fui surpreendida pelo meu amigo secreto, o Wanderley, que trouxe o mimo de presente que me deixou ultra feliz. Ele não tem noção do quanto me surpreendeu, mesmo tendo colocado o nome do livro na minha lista de presentes, jamais achei que teria uma edição dele aqui em Goiânia.
Imagem do livro na edição Brasileira pela editora  Senac


Amigos, esperem surpresas na minha cozinha em 2012, porque o livro é cheio de gostosuras, falta saber se terei talento para reproduzi-las, ou se encontrarei todos os ingredientes das receitas nos mercados da cidade. Quem quiser ficar com vontade de provar os doces desta Maison basta dar uma olhadinha: http://www.laduree.fr/

História:

A história da Maison Laudurée começa em 1862, quando Louis Ernest Ladurée abriu uma padaria no coração parisiense. A pequena padaria se transformou em doçaria, em 1872 depois de um incêndio. A empresa passou por uma ampla reforma e a decoração ganhou classe e estilo próprio assinada pelo famoso pintor e desenhista Jules Cheret.
No início dos anos 1900, Jeanne Souchard, a mulher de Ernest Ladurée, teve a idéia de combinar dois gêneros: o café parisiense e a doceria.Em 1993 a Laudurée foi assumida por Francis Holder e David Holder, fundador do grupo Holder. A casa se tornou uma das principais doçarias do mundo em 1997 com a abertura do restaurante- casa de chá Laudurée Champs Élysées, decorada por Jacques Garcia, um dos marcos da gastronomia parisiense.
O Chef confeiteiro da Maison é Philippe Andrieu. Ele cria maravilhas para a doceria duas vezes ao ano. O
Quanto ao meu novo livro, ele traz uma coleção das melhores receitas da casa, entre elas estão os famosos macarons.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Cozinha Emocional

Fazia um tempinho que não blogava. Meu aniversário e sua enxurrada de emoções foi a última vez que estive aqui. Os sonhos começam a mudar de rumo e parecem mais reais que ontem.
Hoje vou falar de uma das minhas paixões: A cozinha. 
Imagem de um prato preparado por Emiliana para a Veja Goiânia
Fui almoçar semana passada no Emi Cozinha Emocional, da Chefe Emiliana Azambuja. Já conhecia a fama da chefe e além do mais já tinha lido muito sobre o trabalho extraordinário dela na cozinha goiana tansformando os ingredientes tradicionais do Estado em obras primas.
Daquele almoço fiquei com a emoção do aroma da canela. Um disquinho de carne de carneiro delicadamente temperado e fortemente marcado pela assinatura da chefe. A canela me fez sentir que ali naqueles pratos tinham mais do que uma simples cozinha havia autoria e a lembrança de uma combinação mágica que preparou meu paladar para uma série de boas surpresas.  E devo avisar que aquela foi a minha primeira boa experiência com o carneiro. Uma carne forte, com aroma desagrável para o meu paladar, mas que pela primeira vez me conquistou. Claro, que não é meu prato favorito, mas dei finalmente uma chance verdadeira para o carneiro.
Quanto aos outros pratos foi fácil apreciar. Bachalhau, Salmão, salada, palmito... Ingredientes que já são um sucesso sem muita invenção e que com a combinação perfeita de temperos se tornam lembranças que ganham nossa emoção.