quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ensaio

É a primeira vez que fico sozinha com uma criança desde que deixei de ser uma. Sim, ninguém nunca confiou em mim como babá, ou madrinha, ou qualquer coisa do gênero. Mas hoje minha amiga, Aline, precisou de um help e estou aqui com a PP (Penelópe). Acho que ela sabe que não tenho experiência com criança, porque esta um anjo, ou eu devo provocar este impacto de brava e ela acabou se comportando. 
Estou escrevendo aqui no meu blogger, porque a pequena dorme como um anjo aqui do lado. 
Sabe de uma coisa? Acho que posso até pensar em um dia ser mãe. Isto é realmente uma novidade para alguém que já pensou em não ter filhos.
 Mas para isto acontecer, ou melhor, ocorrer, ainda falta um namorado, futuro noivo e quem sabe até um marido. Sei lá, conto de fadas, ainda me parece com uma realidade muito distante.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que um adivinho pode fazer por você

Ele falou: No ano tal você não deve ... Calma, não era uma frase extraída do meu livro favorito, era alguém tentando me explicar o que um paranormal poderia fazer pelo meu futuro. Eu sempre quis ser um dos personagens do Tiziano Terzane, em seu "Um Adivinho Me Disse", mas jamais imaginei que seria em uma tarde de sábado, na casa de uma das minhas melhores amigas.
Foram 10 minutos de conversa suficientes para que eu engasgasse e um nó ficou preso em minha garganta, tentei esconder minhas emoções e soluço abafado se mostrou tímido entre uma fala e outra. Acho que viajei até o ano de 1998, depois fui direto para o ano 2000, me prendi a 2007 e fiquei bem atenta a 2010. E sabe de uma coisa estava tão vazia que toda aquela conversa parecia não ter sentido nenhum. Minhas lágrimas só me avisavam que precisava viver. 
Mas afinal o que um adivinho poderia fazer por mim? Prever o meu futuro? Descobrir um passado que nem eu mesma lembro? Ou apenas me encorajar? Sabe, sempre fui curiosa em relação ao desconhecido, mas sempre gostei de não conhecer algumas respostas.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Procura de uma nova cor

A primeira vez que percebeu ser dona do seu próprio nariz foi quando precisou escolher entre ficar e continuar. A vida a mandou para lugares sombrios e colocou um pouco de luz entre um e outro caminho para se lembrar o quanto era bom estar no aconchego de casa. A partir de então, seu destino tratou de mudar e ela começou a ver arco-íris. Ela não tomou chá de cogumelos, LSD, ou qualquer droga alucinógena, talvez tenha colocado um pouco mais de noz moscada na massa, mas mesmo assim não era o suficiente para mudar a percepção dela de realidade. Provavelmente tenha nascido com algum problema de percepção, ou então, se fingia de cega para ver se o mundo fica mais feliz. 
Era um jeito ingênuo de tampar o sol com a peneira, mas que tinha funcionado até então. O que mudou? Disseram que roubaram seu tampão de ouvidos e seus óculos de dormir.  Agora era a claridade que a cegava, porque o mundo era injustamente feio e belo. E ela estava tão acostumada a selecionar apenas a beleza que o horror daqueles dias fazia com que seu coração agonizasse de tristeza. Precisava viver uma nova história para ver se era possível colorir aquela que já existia. A mocinha não era triste, só estava encabulada com a possibilidade da solidão e por algum motivo bobo resolveu ir embora.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

E depois de quase um ano você foi embora. E isto não me faz feliz ou infeliz, só me deixa assim sem saber se devo ou não sentir saudades.
Outro dia perguntei: O que estamos fazendo? E a resposta veio em forma de silêncio, porque você ficou mudo e poucos dias depois sai da sua vida e você da minha. 
Acredito que vou sentir saudades, mesmo não devendo sentir. O seu mundo mudou o meu também, mas não mudamos como pessoas, pois continuamos íntegros e inteiros. E quer saber: Não fizemos nada de errado, apenas chegamos no limite de nos apaixonar. Dissemos olá para a paixão e deixamos ela ir embora, sem nenhuma chance para um segundo ou terceiro reencontro, apenas sentimos ... 
E como tudo, desta vez, foi  no tempo errado, deixei para uma outra vida o que não posso ter nesta.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Espera

Demorei muito para me perguntar: Afinal, o que estamos fazendo? Cheguei a conclusão, depois de quase um ano, que ainda não sei. E talvez a magia resida nesta não compreensão, algumas coisas, mesmo sendo absurdamente erradas, como são, foram feitas para não serem compreendidas. 
Ok ? Então, depois de quase um ano, tenho um outro questionamento: O que quero?
Nada, por hora, não dá para querer. 

domingo, 2 de janeiro de 2011

2011

Estou aqui ensaiando as palavras, aquelas que pareçam mais certas e apropriadas para este 2011 que começa. Logo percebo que não existe esta história de palavras certas, muito menos de um comportamento apropriado, pois quando penso apenas quero continuar com esta vontade maluca de viver, mudar sempre e manter esse instinto tão meu de compartilhar as pequenas felicidades.É por isso que gosto de sentar numa mesa com os amigos, rir das bobeiras tão nossas, chorar juntos, mandar torpedos apaixonados e lembrar que posso.
Em 2011 renovo minhas promessas, como aquelas de perder quilos, me sentir mais bonita, ser mais amiga e poder ser menos "chata". Trago comigo, também, um baú, semi novo, com quase três décadas de existência, mas completamente "meu" e cheio de presentes que ninguém pode roubar, a não ser, um tal de alzheimer.  Quero deste 2011 me sentir realizada, que os beijos sejam intensos, as amizades leais e o trabalho seja algo que possa me orgulhar...

Mas, quero muito ver os amigos, conhecidos e leitores felizes.