quarta-feira, 31 de março de 2010

Natal para quem já foi de lá




Quem sou eu? Talvez esta seja uma pergunta que tenhamos que nos fazer. Lembrar e encontrar passados que definitivamente ficaram escondidos, essa foi a missão para o meu início de 2010. Nesses últimos 15 dias tive até um choque de lembranças, abriram em mim gavetas das quais eu havia perdido até as chaves...
Eu não consegui dormir na véspera da ida para Natal. Eu não consegui dormir depois que cheguei lá, eu não consegui parar as minhas pernas, a minha alma e as minhas lembranças, enquanto percorria os becos, ruas e aquela praia que portanto tempo foram odiados por minha memória.
Eu não consegui reencontrar nenhum colega portiguar, mas pude por sorte do destino olhar novamente nos olhos de outros goianos que se perderam e reencontraram em sonhos pela aquela terra encantada.
Em um dos últimos dias em Natal, na "minha Ponta Negra", eu pude chorar tudo pelo que eu já nem sabia mais pelo que eu chorava. E se existe Deus e anjos da guarda eles pegaram, definitivamente, nas minhas mãos assim que completei 15 anos. Foram eles que nos livraram de tantas coisas ruins que aqui é impossível numera-las sem expor os amigos que por lá ficaram.
Apesar de saber de tudo que perdi eu não sabia o quanto eu ganhei, porque o Rio Grande do Norte é uma daquelas terras encantadoras que só existem nos melhores contos de fadas. Se eu voltaria a Natal? Definitivamente sim, pois ainda vou levar meus filhos e netos naquele lugar, porque foi lá que eu aprendi a ser gente.

Nessas férias eu andei tanto que posso dizer sem medo de errar que Natal é um dos melhores lugares do mundo para se conhecer o mar. Eu não amo o Rio Grande do Norte e nem o odeio porque ele simplesmente é um pedaço de mim.
Afinal, quem sou eu? Uma mulher renovada que encontrou uma das muitas perguntas das quais eu não tinha uma reposta.

( Na foto um dos becos da praia de Ponta Negra que dão acesso a Vila de Ponta Negra. Para quem não sabe, eu morei na vila entre os anos de 1994-1997)

terça-feira, 30 de março de 2010


Prometo que amanhã escrevo sobre as férias. Estou de volta e para vocês deixo uma foto de uma das imagens mais lindas que já vi... O sol se pondo no mar.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Natal terra do Sol

Estou aqui no meu penúltimo dia de Natal. E o que eu encontrei? Bem, hoje eu chorei, mas essa história eu conto depois. O importante agora são as dicas para a Maria e o Renato. Primeiro, o hotel do Sesc é pertinho da praia e do melhor ponto da orla. Depois, não deixem de ir no Erva Doce restaurante e tomarem um caldo lá... Custa 6 reais é muito bem servido. As donas do restaurante são goianas e se falarem que são meus amigos serão muito bem recebidos. Ela mora aqui na cidade desde 1994, quando eu vim morar Natal, vieram junto conosco.
A pousada que eu fiquei, a La Luna é de um paulista e a equipe é ótima. Caso vocês queiram ir em alguma outra praia nem sei o que indicar, achei tudo tão decadente. Mas gostei da praia de Jacumã, no litoral norte é de um Bistrô, que fica anexo ao condomínio do Ronaldinho Gaucho com o Antônio Bandeiras. A outra dica é a lagoa de Arituba, no Sul.
Natal é uma cidade cheia de sonhos despedaçados e não são apenas os meus. São tantos imóveis inacabados, fechados e com placas de vende-se que dá para imaginar cada história em cada investimento, mas mesmo estando decadente, a cidade ainda é um bom lugar para se passar as férias. O que se precisa são das companhias certas e das indicações corretas. E jamais comam frutos do mar beira mar em Ponta Negra a experiência pode ser inesquecível. Eu entendo disso depois de uma casquinha estragada. OBs: Comam em restaurante.
Está fazendo muito calor!!!

sábado, 13 de março de 2010

Caixinha de sonhos

Faltam dois dias para a minha viagem. Algumas pessoas acham estranho eu estar empolgada em retornar a Natal, ainda mais eu que me referia a cidade com tamanho desprezo.
Estou indo aquela cidade para me reencontrar. Estou numa fase de descobertas e ajustes, fase de definições e preciso saber o que deixei lá e o que eu trouxe para cá. Não quero mais ter rancor ou raiva de nada que tenha vivido, quero apenas aceitar o meu passado e ter certeza que posso reescrever o futuro.
Natal foi uma fase de grandes mudanças na minha vida pessoal, apesar da escolha de ir para o Rio Grande do Norte não ter sido minha.E foi essa escolha que modificou completamente o que eu sou. E sou grata a Natal por ter me dado a oportunidade de escolher o meu presente. Será que realmente eu escolhi o meu presente?
Tenho agora uma caixinha, ainda pequena, cheia de novos sonhos. Não sei o que irei fazer com ela, mas sei que não vou deixa-la guardada no fundo do meu armário. Até porque tudo que não me servia este mês eu joguei fora.
Bem gente é hora de arrumar as malas.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Deusa Mulher

Férias é também o período do ócio criativo. Hoje descobri um teste de internet chamado "Deusa mulher'. Qual a deusa grega você é? E ele me deixou intrigada, respondendo as perguntinhas básicas me deparei com um outro "eu", nada de surpreendente, mas no mínimo curioso.

Eu sou a deusa Ártemis, a deusa guerreira - sinceramente. Acho que este 'eu' tá muito escondido.
A mulher Ártemis

A mulher do tipo Ártemis possui o ideal de ajudar as mulheres e usa um escudo emocional nos envolvimentos afetivos. Não é costume haver aproximação afetiva, mas ataques e rompantes emocionais. Em muitas ocasiões, ela costuma reagir cruelmente quando colocada contra a parede em assuntos do amor.

Geralmente ela é a grande parceira, a "brother". Representa um tipo de feminismo que deseja equiparar-se aos homens de igual para igual e a sua sexualidade tende a se manifestar de forma mais masculina. Muitas vezes adia a maternidade em função de outras metas, mas é capaz de fazer um filho de maneira independente, sozinha.

Nos desafios, a mulher de natureza Ártemis arregaça as mangas e vai direto ao assunto, de preferência com roupas práticas e sem adornos e acessórios que mais atrapalham do que qualquer outra coisa. Maquiagem? Só se for de guerra.

Este é o tipo de mulher que costuma ser indócil muito em função de haver presenciado injustiças logo cedo na vida. Sua lição consiste em aprender que o fato de ser justiceira não impede que ela desenvolva um temperamento mais doce e desarmado. A diferença entre homens e mulheres é um fato e a busca da igualdade radical não faz sentido, pois é justamente no equilíbrio entre as diferenças que a coexistência entre os dois gêneros se torna mais harmoniosa.