quarta-feira, 30 de março de 2011

Sempre inteira

Quando doer, Ana, por favor fique atenta. Saiba que o mundo esta de pernas para o ar e estar enfeitiçada faz parte do jogo da vida. Quando virar paranóia, Ana, esqueça. Não vale a pena reviver histórias, ou estórias, porque no final tudo sempre parece mais inventado do que verdade. Mas, se é para se apaixonar que se atire do precipício e leve por precaução um bom para-quedas. 
Que os beijos sejam sempre intermináveis e que o pudor seja encaixotado. Nada de meias verdades, apenas  as verdades inteiras. Quando percorrer aquele mundo, leve suas flores, o seu mar, as suas borboletas e uma boa quantidade de massa. No final é a intensidade, as batidas, as lágrimas, a expectativa e os sorriso que contam. É a saudade incontida que completa, preenche e faz sinos baterem em locais improváveis. Quando estiver triste deseje todas as nossas borboletas, as tardes de sol, os banhos de chuva, o mergulho no mar e os dias de piscina. 

quarta-feira, 23 de março de 2011

Até logo

Lembro pouco da tia Cida, minha mãe diz que ela fazia os melhores pães e biscoitos de queijo do mundo e gostava da casa cheia, com crianças correndo de um lado para o outro. Ontem, a mãe dos meus primos, mulher do meu tio Jales, apaixonado e devotado marido, partiu. Maria Aparecida era portadora da Doença de Huntington, uma doença genética, raríssima, degenerativa que atinge 3 em cada 100 mil habitantes. As minhas lembranças da tia Cida começam ai, quando ela descobre e desenvolve a doença. Uma doença que descobri que existia assistindo o seriado House e foi nele que tive uma noção exata da gravidade da sindrome genética que é incurável.   
Não quero falar da relação do meu tio e primos com os anos que conviveram com a esposa e mãe doente. Mas quero lembrar que a vida é tão breve e que as dores precisam ser diariamente enfrentadas. Hoje estou inteira, plena e com saúde para celebrar a alegria de ser humana e poder fazer as minhas escolhas. Eles estão vivos e tristes agora, saudosos pela eternidade, mas com uma capacidade enorme de continuarem a viver de uma forma plena, inteira e feliz. Minhas orações vão para a minha tia e os meus primos, que  estão doloridos e órfãos de uma mãe que precisou muito deles, mas que esteve muito com eles, durante anos que tenho certeza que foram intensos em convivência e trocas de afetos. Uma mãe que amou e foi muito feliz enquanto pode ser e estar com  a sua linda família.  

terça-feira, 22 de março de 2011

O tempo esta perigosamente lento e por hora não posso flutuar naquelas águas salgadas, no porto onde a felicidade parece fácil e em certa porção até segura.  É difícil controlar a saudade, principalmente, quando ela tem relâmpagos de paixão, amor, romance ... Uma vontade de querer estar junto e não separado.
Esse meu destino me leva sempre para os fins de tarde na praia, onde pretendo retornar e caminhar nos fins de tarde. Meu paraíso é em qualquer lugar que tenha o som das ondas, água de coco, música e cores, muitas cores, daquelas que permitam me pintar.  

quinta-feira, 17 de março de 2011

Deixo que a felicidade fique

Fim de tarde no Porto da Barra.
Passos lentos, um fim de tarde laranja, borboletas amarelas, ainda dançam em sintonia numa manhã de março e dentro de um baile de emoções eu tomo chuva, corro no vento e espero. Espero que felicidade não acabe, que entre correr atrás de um trio e sentir um toque de "verdade" exista intensidade nas palavras, nos encontros e principalmente nos sonhos.
Assim, meio que distraída e um tanto quanto enfeitiçada, quero capturar momentos, transformar tardes, jantares e sorrisos. Deixo que mariposas durmam em uma mesa qualquer, naquele chão cheio de almofadas, onde os sushis tem sabor de paixão. E no fim da noite são as flores de papel que ganham significados de ternura. Né? 
Quer voar? Então, esqueça os desencontros e deixe hoje, agora,  apenas a doce lembrança do toque, do sorriso e daquele até logo. Para que inventaram a saudade? Então ... "voa, voa e vem direto para os meus braços".
Ainda choro quando reencontro o mar, choro quando o deixo e permito que minhas lágrimas caiam de saudades de algo que não vivi. E entre um desejo e outro acordo. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Não consegui ainda as fotos do carnaval... Na imagem: Marquinhos, Marmo, Ricardo, Cacildo e Vanessa... Dias inesqueciveis

quarta-feira, 9 de março de 2011

Enfim de volta...

As vezes precisamos fechar os olhos e nos deixar guiar pela imaginação, deixar que os bons sentimentos e estes impulsos de felicidade sejam maiores que qualquer obstáculo. Sim, ser puramente inconseqüente como se aquele amanhã não houvesse. Tive menos de um segundo para decidir se embarcava ou não rumo ao meu sonho de passar o carnaval em Salvador. Para variar as coisas pareciam que dariam erradas. A esperta marcou a data errada para a viagem de férias e quase perdi todo o dinheiro investido nela. 
Um segundo de inconseqüência me fez comprar novas passagens. Consegui um bilhete para o mesmo dia em um vôo 8 horas mais tarde. Era ir ou não ir e eu queria muito essas férias. No aeroporto apesar da agonia a espera foi maravilhosa, porque simplesmente estava de férias e não adiantava desesperar. Ganhei até novos amigos. 

Quinta-feira saímos na pipoca,
 Sexta-feira saímos no Nana Banana
Sábado - pausa  do carnaval, um retiro na Praia do Forte, 
Domingo- Voltamos para a pipoca e descobri que o Baiano é um povo bem diferente.
Segunda-Feira - Fomos em um camarote simples
Na terça-feira fechamos a folia no camarote do Reino e tive momentos de rainha. 

De tudo o que mais gostei foi da terça-feira... É muito bom poder ficar em um lugar com uma super estrutura. Dentro do Camarote do Reino tinha customização de abadá, salão de beleza, massagem, local para dormir,  praça de alimentação, boate e showns de alguns cantores baianos. Detalhe: quem quisesse e tivesse dinheiro poderia sobrevoar de helicóptero o circuito Barra - Ondina, no chamado voo do Rei. Quanto ao empurra-empurra no bloco do Chiclete foi bom, até conheci o Chiclete de verdade, mas conforto é fundamental nesta vida. E não duvido se o Chiclete ou este carnaval conseguir mudar muitas coisas que tinha como certas.

Ainda quero falar sobre a primeira vez de um caipira no Carnaval de Salvador! 




terça-feira, 8 de março de 2011

Um sonho de carnaval

Estou em Salvador e sinceramente o carnaval não é absolutamente nada do que passei  minha vida imaginando que seria, mas é tudo tão real e pleno que só posso afirmar que passei o melhor carnaval da minha vida. Aqui vejo, ou melhor sinto, uma mistura de emoções, como alegria, cansaço, medo, pavor, euforia, entre tantos outros sentimentos tudo misturado. É o carnaval do Apartheid , onde rico, classe média, classe D e pobre tem seus lugares e todos bem separados, mas é também o tempo espaço de confraternização onde todas essas classes se misturaram. Tive dias de pipoca, dias de Chiclete e dias de classe D, claro que entre eles nada se comparam ao luxo. Um aviso se forem vim um dia no carnaval de Salvador, venha com muito dinheiro para evitar problemas.

Tenho tantas historias para contar, mas o tempo e curto. Vou deixar os posts para a volta e me cobrem sobre as historias do caipira em Salvador

Beijos
Para o carnaval ser melhor so faltou alguns amigos. Erika e Rodrigo ate voces iriam gostar.

terça-feira, 1 de março de 2011

Férias e carnaval

Estou de férias e o objetivo deste ano é curtir o carnaval!