quinta-feira, 29 de abril de 2010

Acusada e vitima

É fácil apontar o dedo e acusar os outros. E é por isso mesmo que sempre achei que as coisas deveriam ser da forma mais honesta possível, principalmente, quando se envolve dinheiro e a índole das pessoas. Dizer a verdade pode evitar um monte de prejuízos, o problema é quando não querem dizer ou ficam atrasando a notícia. Em alguns momentos posso até ter sido vilã, mas em vários deles também fui vitima, mas vamos deixar o melodrama de lado. No momento não quero narrar sobre aquela vitima clássica do cinema e nem fazer aqui um discurso de ressentimento ou mesmo moralista.

O Dicionário Aurélio define vitima: “Animal ou indivíduo que os antigos ofereciam a seus deuses em sacrifício. Pessoa assassinada, ferida ou ofendida por outra. Pessoa que sofre por culpa sua ou de outrem. Pessoa que sofre acidente, desastre, desgraça ou calamidade. Por fim, qualquer coisa que sofre dano ou prejuízo”.

Costumo narrar histórias de pessoas que são vitimas, mas nunca imaginei que algum dia pudesse virar um desses personagens. Estou bem, não me machuquei e não me envolvi em nenhum acidente. Eu só entrei numa grande roubada. E por isso sinto vergonha e medo, por ter me enganado tão fácil e inocentemente. Não peçam para que eu confesse o crime, porque não dá. Tá hora de mudar a história, porque as cartas já foram jogadas! No fim, vou precisar apenas de mais um ano de terapia para resolver os novos traumas.

E desta vez, para que eu não tenha que apontar o dedo para eu mesma, vou arrumar coragem onde ela nem existe mais.

3 comentários:

Maria Cristina disse...

credo! fiquei preocupada!!!

Lian Tai disse...

Vamos precisar de um Clube da Luluzinha para você contar essa história direito!

Erika disse...

Eu quero clube da Luluzinha com a Ana, a Lian e a Maria. Urgentemente!...rs