terça-feira, 12 de julho de 2011

Paixão

Eu me apaixonei por um sonho. De tal forma que criei planos e montei expectativas sem me dar conta que estava fazendo isto. Fui pega de surpresa chorando dentro de um metro e torcendo para que aquela sensação de encantamento fosse embora, torcendo para que a minha premonição estivesse errada e o sonho mais uma vez se materializasse na minha frente.
A lembrança viva dele era uma forma de acreditar em milagres, encantos e principalmente em mágica. Era como se a lembrança de um rosto e de uma voz fosse mais importante que o conjunto de histórias de uma vida. Mas, em São Paulo, acordei sabendo que nada daquilo era real, eu não era real, ele era parte de um encantamento surreal e a única coisa realmente grande existente naquela cidade e entre nós eram as distâncias.
Aqui, onde tudo começou, sinto saudade de um papo leve enquanto esperávamos para embarcamos para os nossos destinos.
É, eu me apaixonei e estou aqui tentando desapaixonar...

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