Quem nasceu em Goiás tem sempre uma história 'boa' para contar sobre as tardes perto de uma gamela de milho. Hoje em um destes papos de copa da redação a Karla Jayme e a Cláudia do Campo lembraram destes tempos de menina quando o dia mais feliz de todos eram aqueles quando todos os primos se reuniam junto com aquela infinidade de tias e tios para fazerem a tradicional pamonhada de família.
Um dia desses é daqueles bem festivos, onde todos os significados de família ganham significados. Até as briguinhas ficam esquecidas quando a memória busca o calor dos panelões que ficam no fogo aquecendo litros de água a espera das pamonhas. Os mais novos descascam o milho, os jovens limpam o milho, as tias lavam o milho e tiram todo aquele cabelo dele, depois entregam as espigas para os mais fortes ralarem o milho e deixarem o suco nas gamelas. A vó tempera a massa. E as mães montam as pamonhas. Uma sinfônia perfeita de integração entre uma família de sete filhos, 30 e tantos netos, alguns bisnetos e os tataranetos, bem, nesta época ainda nem existiam.
As pamonhas borbulham no fogo. A meninada corre no quintal, brincam, assustam, empurram e emburram enquanto esperam pela pamonhada. Depois...
" Eu quero de doce...
"Deixa à moda pra mim".
"Já não falei que a de sal é minha".
Calma, gente tem pamonha para todo mundo", grita uma tia, que chega com uma travessa cheia de pamonhas fazendo a festa da família.
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