domingo, 8 de agosto de 2010

Meu Pai

Quando ainda era filha única

A primeira vez que ele me salvou estava no fundo de uma piscina. Com menos de 2 anos eu já tinha essa disposição para nadar. A segunda vez quem me salvou foi minha mãe que o proibiu de pular comigo de um avião, quando nasci papai era paraquedista e queria por tudo me levar em um de seus saltos. Até hoje, apesar de amar aviões, nunca pulei de um.
Andávamos quando crianças em sua vespa, depois em sua moto de trilha ( vez ou outra na chuva e lameados por uma ou outra queda),  teve seu Opala que a Madona (nossa cachorra) insistia em comer, por ultimo teve o buggy amarelo, que ele decidiu coloca-lo na estrada. Ele e meu irmão levaram 15 dias de Goiânia a Natal. 
Meu pai sempre teve sede por aventura, sempre foi um sonhador e algumas vezes confundido por mim como irresponsável. No fundo ele só tem vontade de ser feliz e de nos fazer felizes. Amo meu pai, desde o primeiro dia em que ele me pegou no colo, desde a hora em que teve sua primeira crise de ciúmes e toda vez que faz careta para um amigo novo. Amo suas ideias malucas, sua porção companheiro e sua disposição para me buscar todos os dias no trabalho.
Com seus erros e acertos nesta vida, acho que acertou e muito quando escolheu ser pai. Certo ou errado, de seu jeito adolescente, é um grande pai e quero que seja também um grande avô, espero que um dia possa dar a ele pelo menos um neto ou neta. 
Quero que meu filho o acompanhe nos jogos do Goiás, numa pescaria, ou num parque para soltar pipa. Quero que meu filho conheça o mar em sua companhia e nade nas tardes de domingo num clube da cidade, juntos. 

2 comentários:

Lian Tai disse...

Que meigo! E linda sua foto de bebê!

Daniel Borges disse...

O pai sempre é um herói ou anti-herói. E mesmo que não o seja, será o atrapalhado querendo ser o herói.

Parabéns pelo sei pai!